O mês de setembro chegou e com ele uma campanha muito importante para informar, conscientizar e tentar mudar a realidade dos números alarmantes sobre o suicídio no Brasil e em todo o mundo.
Inúmeras unidades de saúde estão alertando sobre esse grave problema e nesta terça-feira, 24, a equipe do Serviço Social da UPA São Marcos, promoveu um evento para falar sobre o Setembro Amarelo.
A Assistente Social da UPA São Marcos, Shara Freitas sinaliza que o suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. “Mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo”.
As palestrante do dia, foram: Cíntia Mesquita, enfermeira do Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (NESI/CIAVE) e Carla Maiara – Psicóloga Clínica, ambas abordaram a prevenção ao suicídio, enfantizando a importância do Setembro Amarelo que foi criado, em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
“Durante o mês, diversas ações são realizadas para chamar a atenção para o tema e monumentos em diferentes cidades também adotam a cor amarela em suas fachadas para dar visibilidade à causa e assim alertar sobre esse grave problema”, informou Mesquita.
Alerta:
Há alguns sinais que podem ser identificados por familiares e amigos como sendo de risco, auxiliando no diagnóstico e, portanto, na assistência. Eles devem compreender que a depressão e o suicídio não são uma estratégia infantil da pessoa para chamar a atenção, nem frescura.
Desinteresse pelas atividades que sempre foram prazerosas, sentimento de inutilidade e de culpa, cansaço extremo, irritabilidade, dificuldade de concentração e de tomar decisões e até mesmo falta de higiene com o próprio corpo são comportamentos de alerta. A pessoa tende também a achar que é um fardo para seus amigos e sua família, pode ter baixa qualidade de sono e, ainda, perder ou ganhar peso.
A ação contou ainda com dinâmicas da psicóloga Roseane Araújo.