O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, assegura todas as medidas para resguardar a saúde dos funcionários da unidade. O setor atua com critérios rigorosos de aplicação, acompanhamento e fiscalização de todos os protocolos determinados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com a engenheira de Segurança do Trabalho e coordenadora do SESMT do HRCC, Bruna Sobral, durante a pandemia da Covid-19 foram implementadas novas medidas para preservar a saúde dos trabalhadores. “Aplicamos todos os requisitos necessários de Normas Regulamentadoras (NRs), treinamentos, distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), entre outros”, disse.
O hospital adotou diversas ações, como distanciamento e barreiras físicas, sinalizações com orientações, capacitações sobre determinadas medidas para todos os funcionários em seus postos de trabalho, assegurou a engenheira. “Começamos a implantar as medidas necessárias e prosseguimos com treinamos periódicos, revisão de medidas, vistorias de rotina, em todos os setores para verificação do cumprimento das normas de segurança e proteção”, destacou.
Pedro Bezerra, médico do trabalho e responsável pelo setor de Medicina Ocupacional do HRCC, ressaltou que, com a pandemia da Covid-19, houve uma mudança brusca diante dos cuidados com os profissionais. “A primeira ação imediata foi o afastamento de todos os trabalhadores com comorbidades e gestantes. Depois desse afastamento, o retorno dessas pessoas ocorreu diante das medidas tomadas para que esses funcionários e os demais também tivessem segurança em seu ambiente de trabalho. Houve o redimensionamento das funções, distribuição e mudança de EPIs com a aplicação adequada para cada um deles”, explicou.
O médico assegura que qualquer funcionário que apresente um dos sintomas suspeitos para Covid-19, este trabalhador é direcionado para atendimento. “Até sair o teste, esse funcionário é afastado e ao retornar é avaliado pelo médico do trabalho, porque ele pode estar com sintomas, mesmo após os dez dias preconizados de isolamento, ou com outros sintomas, como fraqueza ou algum quadro clínico que necessite prorrogar esse afastamento. Então, nós temos esse cuidado com todos para verificar as condições clínicas desses funcionários, inclusive dispomos também de assistência psicológica”, afirmou.
Vacina contra a Covid-19 – Pedro Bezerra destaca que todos os funcionários, incluindo os afastados, independente da função, foram vacinados. “Mesmo com a vacinação é necessário manter os cuidados. Primeiro que, após a segunda dose, existe um tempo até a pessoa desenvolver a imunidade. Segundo que, a imunidade não é 100%, varia de pessoa para pessoa esse estímulo de imunização vacinal. Agora, a pessoa imunizada com a vacina, mesmo que adquira a Covid-19 tem a probabilidade de ter sintomas muito mais brandos. A vacina protege contra a doença nas formas mais graves”, esclareceu.
“Nós temos que ter os mesmos cuidados do uso das máscaras, do distanciamento, da assepsia e higienização, não só por nos contaminarmos, mas também evitar de levarmos a infecção para outros, amigos, familiares. Devemos manter isso até atingimos a imunidade da população por vacinação”, concluiu o médico do trabalho.