Diversas organizações de saúde, instituições científicas e profissionais da área médica convergem sobre a recomendação de que, a maneira mais adequada para contenção do avanço do novo coronavírus (COVID-19), no momento, é o isolamento social.
Diante dessa realidade, profissionais que trabalham em unidades de Saúde geridas pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar – IBDAH, como: Hospital Manoel Victorino, Hospital Regional Dantas Bião, Hospital Regional Costa do Cacau, Hospital Monte Serrat, UPA São Marcos, UPA San Martin, entre outras, aderiram ao movimento “Fica em Casa”.
Com vestimentas de trabalho e empunhando cartazes, equipes de diferentes setores fizeram o seguinte apelo: “Nós estamos aqui por você. Por favor, fique em casa por nós!”
O presidente do IBDAH, José Antônio Sousa, embasado em dados científicos, destaca que a forma mais adequada para conter o avanço do COVID-19 é o isolamento horizontal. “Quando a China decidiu isolar o país, ele tinha 800 casos, chegou a uma mortalidade pico de 3 mil mortes. A Itália, quando resolveu fechar o país, tinha 10 mil casos, a diferença foi apenas de seis dias, hoje a Itália tem 66 mil casos, com 6.500 mortes”, disse.
O isolamento social atualmente é a melhor medida, segundo os especialistas, para achatar a curva de contágio do vírus.
A foto segue a tendência de pedidos de médicos, enfermeiros e outros profissionais de vários setores de hospitais ao redor do mundo. O #fiqueemcasa é uma campanha internacional.
O isolamento domiciliar tem sido visto como a melhor estratégia para evitar contágio. Países como Taiwan e Coréia do Sul, que tem menos de 100 e mais de 8 mil casos confirmados, respectivamente, e são vizinhos a China onde foi o epicentro da epidemia de coronavírus, tem números baixíssimos de infecção, após fechar aeroportos e determinar distanciamento social. Estes países estão sendo vistos como exemplos no combate ao vírus.
O objetivo é mesmo de conscientização da população em seguir as orientações de ficar em casa, de se isolar, em amor ao próximo, em amor aos seus entes queridos que se enquadram no grupo de risco. Em respeito aqueles que precisam trabalhar para salvar vidas.
Ficar em casa é contribuir para que consigamos enfrentar esse vírus sem grandes impactos, sem sobrecarregar a saúde pública, para que não tenhamos que escolher quem deve ser tratado e quem morrerá.
