Os profissionais do Pronto Atendimento de São Marcos desenvolveram através do projeto Sala de Espera mais uma ação, nesta terça-feira, 25, desta vez com orientações sobre a malária – uma doença causada por protozoário que é transmitida principalmente pela picada da fêmea de algumas espécies de mosquitos do gênero Anopheles, os quais são chamados popularmente de mosquito-prego, carapanã, bicuda, entre outros.
A enfermeira Maiara Santos informou em sua palestra como se adquire a malária, os sintomas como: febre alta, calafrios e sudorese, sintomas esses que aparecem geralmente em padrões cíclicos e e ainda como é feito o tratamento da doença.
“A doença, se não tratada adequadamente, pode levar a pessoa à morte, sendo considerada um grave problema de saúde pública. Entretanto, é importante lembrar que o tratamento é eficaz, seguro e é oferecido gratuitamente pelo SUS”.
Entenda- A malária é uma doença transmitida geralmente pela picada de alguns mosquitos do gênero Anopheles contaminados com o protozoário do gênero Plasmodium. Apenas a fêmea do mosquito Anopheles pica o ser humano e, durante a picada, ocorre a inoculação dos parasitos no corpo humano em uma fase em que eles são conhecidos como esporozoítos. Estes invadem os hepatócitos (células do fígado) e multiplicam-se, dando origem aos merozoítos, que rompem os hepatócitos e caem na corrente sanguínea, onde invadem as hemácias.
Nas hemácias, os merozoítos passam por mudanças e formam trofozoítos, que dão origem a novos merozoítos, os quais rompem hemácias e invadem outras hemácias. Com isso, há ciclos repetitivos de multiplicação. No caso do Plasmodium falciparum e P. vivax, o ciclo repete-se a cada 48 horas. Quando as hemácias rompem-se, o indivíduo apresenta sintomas da doença, como febre.
Tratamento – O tratamento da malária é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e inclui uma série de medicamentos, que visam, por exemplo, interromper a esquizogonia sanguínea (fase do ciclo em que os sintomas aparecem) e o desenvolvimento das formas sexuadas. Os medicamentos e respectivas doses para o tratamento são recomendados pelo médico e dependem do tipo de parasita que infectou o indivíduo, idade do paciente, gravidade da doença e se o paciente apresenta problemas de saúde ou é uma mulher grávida.