Nesta segunda-feira, 21, profissionais do Hospital Regional Dantas Bião atualizaram seus conhecimentos sobre manejo ao paciente com sepse. Estima-se que no Brasil, 400 mil novos casos são identificados anualmente. Destes, 50% das vítimas vão a óbito. A doença ocorre quando um microrganismo, como vírus, bactéria ou fungo, entra na corrente sanguínea e atinge o sistema imunológico do indivíduo, provocando sintomas como temperatura acima de 38º C ou inferior a 35º C, respiração muito rápida, calafrios e confusão mental e o resultado pode ser a falência de um ou mais órgãos.
De acordo com um dos palestrantes da capacitação,a enfermeira Maielle Cerqueira, qualquer infecção pode ser porta de entrada para a sepse, desde um dente infeccionado até uma pneumonia mal curada, porém, por conta da baixa imunidade, idosos, crianças, usuários de álcool e drogas, pacientes internados e portadores de doenças crônicas, como diabetes e insuficiência cardíaca, estão mais suscetíveis ao problema.
Para o enfermeiro Diego dos Santos a sepse representa grave problema de saúde no Brasil, com elevados índices de mortalidade e altos custos de tratamento. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado da sepse grave e do choque séptico são de extrema importância para minimizar a incidência de disfunção de múltiplos órgãos e morte. Com isso é muito importante a identificação precoce pela equipe de enfermagem”.
A sepse é vista pela maioria das pessoas como uma doença que acomete somente pacientes internados, mas não é. Qualquer infecção não tratada ou mal tratada pode levar a uma sepse. Então, muitas vezes, o paciente já é admitido nas unidades de saúde com a doença. Para prevenir ou reduzir o risco de apresentar a forma mais grave do problema, é importante higienizar sempre as mãos, ter uma alimentação saudável e usar medicamentos somente com prescrição médica.