Hospital Regional Costa do Cacau inicia campanha de prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis

 

O setor de Medicina Ocupacional, em parceria com o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) iniciou, na última quarta-feira (12), uma campanha de prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus.

A ação será realizada durante este mês de julho e visitará todos os setores da unidade, com objetivo orientar colaboradores e funcionários terceirizados sobre as formas de prevenção e diagnóstico das IST, explica a enfermeira Jaline Nunes, que elaborou uma cartilha com informações do Ministério da Saúde (MS) para distribuição durante as orientações.

“Além desse folder com explicações que tem como fonte o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do MS, entregamos para as pessoas abordadas em nossa orientação preservativos externos, de uso masculino e internos, de uso feminino, reforçando a efetividade da nossa ação”, destaca a enfermeira.

Jaline Nunes lembra que a campanha será realizada até o dia 27. “No dia 28 de julho, data que celebra o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, a Comissão de Humanização do HRCC realizará uma atividade referente a esse tema. Neste mês, como ocorre todos os anos, a campanha Julho Amarelo dedicada ao combate de hepatites virais, sendo que seus tipos B e C são IST. Então, a nossa ação também se insere em parte nesse calendário”, destacou.

Saiba mais sobre IST, de acordo com informações baseadas em fonte do Ministério da Saúde

Como se manifestam?

As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.

São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C, infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV).

As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos e língua.

Atenção!

Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e, se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina.

O que é sexo seguro?

Geralmente, o termo “sexo seguro” é associado ao uso exclusivo de preservativos. Por mais que o uso de preservativos seja uma estratégia fundamental a ser sempre estimulada, ele possui limitações.

Assim, outras medidas de prevenção são importantes e complementares para uma prática sexual segura, como as apresentadas a seguir: usar preservativo; imunizar para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV; discutir com a(s) parceria(s) sobre testagem para HIV e outras IST; testar regularmente para HIV e outras IST; tratar todas as pessoas vivendo com HIV – PVHIV (Tratamento como Prevenção e I=I1).

Ainda: realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica); realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado; conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção; realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado.

Prevenção e Profilaxia das IST

A Prevenção Combinada associa diferentes métodos de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme as características e o momento de vida de cada pessoa.

Entre os métodos que podem ser combinados, estão: a testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); a prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez, parto ou durante a amamentação); o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; entre outros.

Diagnóstico

O Ministério da Saúde realiza a distribuição aos serviços de saúde do SUS os testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C. A execução, leitura e interpretação do resultado ocorrem em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Podem ser realizados com amostras de sangue total obtidas por punção digital ou punção venosa, também com amostras de soro, plasma e fluido oral.

Saiba mais em http://antigo.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis-0

 

 

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