Profissionais da Unidade de Pronto Atendimento de São Marcos estão dando continuidade a uma série de orientações para pacientes e acompanhantes.
O tema abordado desta terça-feira, 21, foi relacionado à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo da gonorreia, sua prevenção e tratamento.
A gonorreia é uma infecção bacteriana que acomete a uretra (canal por onde sai a urina). Essa doença acontece depois de se ter uma relação sexual desprotegida com uma pessoa contaminada.
Maira Santos, enfermeira da UPA, Esclarece que a gonorreia (também chamada de uretrite) se caracteriza por ardência ao urinar (a urina sai queimando e incomoda muito) e secreção no canal da urina de coloração amarelada. Esses sintomas geralmente aparecem de 5 a 7 dias depois da relação sexual sem proteção.
“A gonorreia deve ser tratada imediatamente, pois ela pode ser transmitida para outras pessoas e pode causar sérios problemas para o paciente. A infecção na uretra pode se espalhar para outros órgãos do trato geniturinário e levar a estreitamento do canal uretral (doença chamada de estenose de uretra), condição de difícil tratamento e que pode levar a muita dificuldade para urinar e necessidade de realizar uma cirurgia no futuro”.
Diagnóstico – É realizado pela análise do histórico do paciente e exame da secreção. O tratamento é feito com o uso de antibióticos, geralmente em dose única. A penicilina deixou de ser utilizada em razão da grande resistência que as bactérias adquiriram a ela. No caso da gonorreia ocular, chamada conjuntivite gonocócica, é acrescido o uso de colírios de nitrato de prata.
Relações sexuais e bebidas alcoólicas devem ser evitadas nesse período e por mais uma semana após o tratamento. Os parceiros de pessoas infectadas devem, também, se consultar, a fim de verificar se houve contágio.
Não tratada de forma correta, pode causar infecção dos órgãos do sistema genital, com condições de originar esterilidade.
O uso da camisinha (ou abstinência sexual) e o pré-natal são as formas de evitar a gonorreia.