A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) com o apoio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), mobilizaram profissionais do Hospital Manoel Victorino e lançaram nesta terça feira, 16, uma campanha para o não uso de adornos (pulseiras, anéis, relógios, colares, entre outros), pelos funcionários.
Intitulada: ‘Adorno Zero – Mostre Sua Beleza Natural’ a campanha tem o objetivo de sensibilizar diretores, coordenadores e demais funcionários sobre os riscos causados pelo uso de adornos em ambientes hospitalares.
Segundo a Norma Regulamentadora, NR 32, todo trabalhador do serviço de saúde, bem como aquele que exerce atividades de promoção e assistência à saúde exposto a agente biológico, independentemente da sua função, deve evitar o uso de adornos no ambiente de trabalho, para prevenir infecção.
As orientações abordadas na campanha valem para todos os colaboradores, principalmente, profissionais que prestem assistência ao paciente ou que, de alguma forma, entrem em contato com fluidos, secreções e qualquer tipo de matéria orgânica proveniente do paciente ou do processo assistencial, e também aqueles que manipulem alimentos e dietas, visando garantir a sua própria segurança.
Alex Coelho membro da CCIH destaca que a campanha vai melhorar ainda mais a segurança e a proteção dos trabalhadores que atuam na assistência à saúde, contribuindo para a diminuição dos riscos de infecção no hospital.
“Importante destacar que a Norma Regulamentadora 32 (NR-32) foi criada para garantir a segurança e a proteção dos trabalhadores que atuam em estabelecimentos destinados à prestação de assistência à saúde, sendo observâncias obrigatórias para empresas, seja pública ou privada, e não se aplica somente a médicos e enfermeiros, mas a qualquer trabalhador, inclusive da parte administrativa e de prestadores de serviços”, informou.
A Norma além de determinar procedimentos hospitalares também rege o comportamento dos profissionais da área, indicando a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a proibição do uso de adornos, que podem trazer riscos biológicos de contaminação.