Implantado com a proposta de ampliar a oferta do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, o Hospital Alayde Costa, localizado no Alto da Terezinha, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, completa nesta quinta-feira, 03, dois anos de funcionamento, com a marca de mais de 297 mil procedimentos realizados: 5.124 internamentos, 60 mil diálises realizadas, 210 pacientes matriculados na clínica de hemodiálise e 232 mil exames laboratoriais.
O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, destaca que com o funcionamento do Alayde Costa “pacientes renais crônicos que antes necessitavam permanecer internados em unidades hospitalares estaduais, passaram a ser reintegrados ao convívio familiar”.
O Centro de Hemodiálise conta com 35 poltronas, com capacidade diária para atendimento de pacientes em três turnos, bem como possui uma equipe multiprofissional com médicos nefrologistas, psicólogas, assistentes sociais, técnicos, enfermeiros, além de um laboratório de análises clínicas.
O nefrologista do HAC, César Filho sinaliza que a grande conquista da hemodiálise é a possibilidade da não internação. “Pacientes estáveis, que têm condições de estar em casa, estão deixando de ser mantidos em hospitais. Aqui, o paciente chega, faz o tratamento e volta para sua casa. Nos hospitais havia muita gente internada há mais de cinco meses. Com a assistência ofertada aqui no Hospital Alayde Costa, os pacientes estão retornando aos seus lares”, informou.
Reconhecimento – O paciente Marcos Santos, 68 anos, está fazendo diálise pela oitava vez e garante que o serviço é excelente. “Estou aqui neste hospital com frequência e já me sinto da família dos funcionários daqui (rsrs, brincou). Esse hospital é muito bom, os funcionários são educados, esclarecem minhas dúvidas, e agradeço a todos, afinal é aqui que consigo realizar meu tratamento”.
A opinião de outro paciente assistido no HAC, João da Silva é semelhante a do Sr. Marcos. Ele também relatou a satisfação com o atendimento recebido na unidade hospitalar. “Estou aqui há três dias e já me sinto melhor. Assim que cheguei fiz vários exames e os médicos, enfermeiros, técnicos tiveram uma atenção toda especial comigo. Acredito que logo estarei em casa. Só tenho a agradecer a todos que estão comigo nesse momento”, agradeceu.
Juliana Trindade é psicóloga do hospital. Ela relata a satisfação e gratidão que tem em trabalhar na unidade. “Trabalho com alegria e o maior reconhecimento e saber que o paciente recebeu alta hospitalar e voltou para sua família”.
A assistente social Elinilce Alcântara também fez questão de falar sobre o trabalho realizado pela equipe no HAC. “Aqui a prioridade sempre será o paciente, e como Juliana relatou, nossa maior alegria é saber da alta de um paciente e que nossa assistência contribuiu para o restabelecimento da saúde de cada um”.